A música diz tudo....
domingo, 4 de novembro de 2012
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Manipulando a vida alheia
Não gosto de escrever sobre
certos temas porque causam uma conversação interminável. Mas como toda boa
mente critica feminina, e analisando as poucas vezes que posso assistir um
jornal, fico assustada e irritada com certas fontes de pesquisa e informações
passadas pela mídia.
Aprecio mais ler jornais do que
ouvir a noticia,... dá tempo para analisar melhor os fatos e etc... Mas quando
estava tendo a campanha do primeiro turno da cidade de SP, fiquei acompanhando
o que cada candidato dizia sobre seus projetos e tal. Todos viram que teve uma
reviravolta e que o segundo turno foi
uma surpresa imensa pelos os dados que eram mostrados pela TV. O tal IBOPE (
que até hoje não seis se existe mesmo, alguém avisa por favor das se já foi abordado
por tal), mostrava a “fidelidade” das pesquisas.
Eu nunca gostei de pesquisas
desse tipo, pois acho sim, uma manipulação bem da sem-vergonha mesmo!
E isso esta acontecendo de novo
no segundo turno. As vezes sinto que haja mais indecisos e que não sabem em
quem vão votar do que realmente é mostrado.
Digo sim, que a manipulação de
dados existe e isso é em todo lugar... até quando se maqueia dados de empresas,
planilhas de custos etc .... quem trabalha em empresa sabe disso... sempre é
colocado alguma coisa a mais que não existe, pois é tal sugestão. Odeio esta
tal idéia da sugestão. Porque é fácil vc colocar ali um dado ou informação que
poderá de alguma forma mudar o pensamento do indeciso.
Por exemplo: o fulano esta com
tantos pontos a frente, mas veja que o fulano b esta a poucos pontos atrás... a
chance para mais ou para menos, estão tecnicamente empatados. A chance de quem
ganhar é tanto.... se a votação fosse hoje seria de tal fulano. O fulano está
sendo mais bem votado em tal região... e em outra nem tanto... Ou seja, você
acredita mesmo que apenas com uma porcentagem tão pequena de entrevistados é
possível ter uma perspectiva de candidato????... pelo IBOPE sempre é
entrevistado por volta de 1000
a 2000 cidadãos.... Pessoassssssssssss... isso não é
nada!
Outra coisa que me revolta: os
dados sobre a violência!
Esta semana mesmo fiquei
abismada... Vejam: a onda de violência aumentou, porque pelo levantamento dos
dados do setor X, houve um crescimento de 3% em relação ao ano passado e em
relação ao mês passado houve tanto...
Violência é ruim sendo pouco ou
muito... Mas analisem como é perigoso este tipo de informação: Quantos milhões
de pessoas vivem em SP? Muito !
Os dados dizem que este mês teve
3000 casos de assassinato e não sei quantos de
latrocínio. Ao meu ver, esta até num nível normal a baixo... Porque?
Isso representa menos de terço para metro quadrado em SP.... seria assim... uma
violência a cada 3 ou 4 quarteirões. O bom seria nada, mas vivemos em sociedade
numa selva de pedra, com vários problemas sociais. Como não ter? cada qual
vivendo da maneira a La Pôncio Pilatos
( lavo minhas mãos, só faço até aqui).
O que acontece: jogam dados de
violência o tempo todo na tela.... fazem uma lavagem cerebral animal... e no
final da reportagem não entra em conclusão alguma... porque nada é feito.
Apenas colocam o medo na alma das pessoas e a fé em nada e ninguém.
Fico bem preocupada com isso...
Outro dia uma colega me disse que estava com medo de ficar parada no semafaro
em X horário porque ouviu no noticiário que aquela região tinha incidência de
não sei quantos assaltos por dia. Como é que fica a vida dessa pessoa? Não fica
nunca! Estresse só, medo, pânico... sem confiança!
Algumas pessoas vão ler este
texto e não ver o sentido... mas eu vejo.... Vejo a manipulação constante em
tudo... e isso que me dá mais medo... mentes sem filtros.
Analise o que ouve, contam,
discursam... veja se faz sentido e que tipo de sentimento desperta tal
informação. Uma pessoa que concorda de primeira... não é um bom sinal de
confiabilidade. Assim como pesquisas que vendem dados como se fossem únicos...
falando por milhões... com certeza não fala por mim e nem por você.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Afinidades
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.
A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.
Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?
A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.
Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.
Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.
Arthur da Távola
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Ponto de Interrogação
Por acaso algum dia você se importou
Em saber se ela tinha vontade ou não
E se tinha e transou,você tem a certeza
De que foi uma coisa maior para dois
Você leu em seu rosto o gosto,o fogo,o gozo da festa
E deixou que ela visse em você
Toda a dor do infinito prazer
E se ela deseja e você não deseja
Você nega,alega cansaço ou vira de lado
Ou se deixa levar na rotina
Tal qual um menino tão só no antigo banheiro
Folheando as revistas,comendo a s figuras
As cores das fotos te dando a completa emoção
São pe rguntas tão tolas de uma pessoa
Não ligue,não ouça são pontos de interrogação
E depois desses anos no escuro do quarto
Quem te diz que não é só o vicio da obrigação
Pois com a outra você faz de tudo
Lembrando daquela tão santa
Que é dona do teu coração
Eu preciso é ter consciência
Do que eu represento nesse exato momento
No exato instante na cama,na lama,na grama
Em que eu tenho uma vida inteira nas mãos..
Em saber se ela tinha vontade ou não
E se tinha e transou,você tem a certeza
De que foi uma coisa maior para dois
Você leu em seu rosto o gosto,o fogo,o gozo da festa
E deixou que ela visse em você
Toda a dor do infinito prazer
E se ela deseja e você não deseja
Você nega,alega cansaço ou vira de lado
Ou se deixa levar na rotina
Tal qual um menino tão só no antigo banheiro
Folheando as revistas,comendo a s figuras
As cores das fotos te dando a completa emoção
São pe rguntas tão tolas de uma pessoa
Não ligue,não ouça são pontos de interrogação
E depois desses anos no escuro do quarto
Quem te diz que não é só o vicio da obrigação
Pois com a outra você faz de tudo
Lembrando daquela tão santa
Que é dona do teu coração
Eu preciso é ter consciência
Do que eu represento nesse exato momento
No exato instante na cama,na lama,na grama
Em que eu tenho uma vida inteira nas mãos..
Prestes a estrear o filme - Gonzaga - de pai para filho - Sempre admirei a voz e interpretação de Gonzaguinha. Sem falar das letras profundas, enaltecendo ou a dor e o amor.
A letra acima, ouvia ainda criança, não entendia seu significado, mas com o crescer da vida... acabei reouvindo ela... com outra ideia e sentimentos que a envolve.
Profundamente forte... impactante. Já ouvi histórias de homens assim... dessa forma descrita.
Mascara que recobre em diversos momentos de nossa vida, em muitas relações... Gonzaguinha desnudava isso... muito sutil e delicadamente.
Outro dia falava com uma amiga sobre ele: Como um homem não tão atraente fisicamente pode ser tão belo ?!
Beleza de alma não tem preço.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Giz
E mesmo sem te ver
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz...
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo...
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Acho até que estou indo bem
Só apareço, por assim dizer
Quando convém aparecer
Ou quando quero
Quando quero
Desenho toda a calçada
Acaba o giz, tem tijolo de construção
Eu rabisco o sol que a chuva apagou
Quero que saibas que me lembro
Queria até que pudesses me ver
És parte ainda do que me faz forte
E, pra ser honesto,
Só um pouquinho infeliz...
Mas tudo bem
Tudo bem, tudo bem...
Lá vem, lá vem, lá vem
De novo...
Acho que estou gostando de alguém
E é de ti que não me esquecerei
Letra e melodia linda, não?!
Renato Russo em todas as suas apresentações, sempre dizia ao público antes de começar a cantar a canção, de que se sentia muito feliz por ter tido capacidade de compor e escrever este letra.
O interessante, que sempre quando ouvia ela, me batia uma tristeza bem sem querer... mesmo em dias bem felizes... E uma nostalgia sem igual. tentava entender o porque esta canção era tão especial a ele.
Na cabeça do autor, nunca saberemos o que se passou de imagens, pessoas e cheiros etc... que povoam a mente quando criamos algo.
Mas acredito que algumas coisas são inevitáveis na vida. Desde lugares e pessoas parecidas... e até sentimentos... que vão e vem, além de iniciar e finalizar ciclos diários... Renato buscava alguma paz e razão na sua vida... Acho que esta letra dava paz a ele quando cantava. E que saudade é boa... que o sentimento quando vivido... é o que lhe deixa forte.
E ai faço a pergunta toda vez que termina a música: Acabou meu giz, com o que vou rabiscar agora?
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Vestido de noiva
- Vamos comigo?
- Aonde?
- Vou provar um vestido de noiva para tirar uma foto...
- Pra quê?
- Ah para ver se rola algum trabalho de desfile...
- Tá bem.
E neste diálogo, minha amiga e eu fomos até o ateliê para que ela pudesse se vestir de noiva.
Ela tinha entrado em contato com a pessoa responsável por tal. Chegando ao endereço, a minha análise fatal: vi que não era nada daquilo.
Um papo furado, um lugar horrível, uma demora incrível ( e ambas nesta altura, morrendo de fome, porque a amiga tinha que esta quase em semi jejum, para não dá barriga inchada no vestido rs)...
Enfim, minha amiga provou o vestido, tiramos fotos e caso tivesse algum trabalho entraria em contato e afins.
Mas preciso fazer a minha observação: vendo minha amiga vestida naquele traje tão simbólico para muitas mulheres, me peguei numa realidade: não me via vestida de noiva, em nenhuma ocasião de minha pequena vida humana.
Fora que tivermos que ouvir do tal cara, que ele realiza sonhos, porque muitas meninas o procuram para apenas se vestirem de noiva e se verem assim. Pensei: vestir um vestido sem ter noivo, nem padrinhos, nem casamento ... nem nada... apenas por vestir?!
Saindo de lá, lógico que fomos comer... de salgado ao doce, era a meta mais certa do dia rs!
Sentamos em uma lanchonete e tive que perguntar a minha amiga: Como você se sentiu vestida de noiva?
- Ah... muito bem... Meu sonho é casar, eu me vejo nisso... realizando este meu lado. Mas preciso lhe dizer que veio um lance na minha mente quando me vi vestida daquele jeito.
- O quê?
- Pensa Cá... nós sabemos que casamento é rolo... uma enrolação, que você vai levar este rolo até que vida a permita.. até onde valer a pena e o sentimento também. Sabemos disso, mas mesmo assim queremos. Entende?! Acho que há pessoas que nasceram para serem casadas, assim como existem mulheres que nasceram para serem mães... e mais, assim como há pessoas que nasceram para serem solteiras. Acho que para casar temos que abrir mão de um egoísmo muito grande em nós,... Abrir mão de uma liberdade, de uma paz, de uma "solterice" sem pesar.
- Amiga... muito interessante você me dizer isso... Confesso que quando lhe vi vestida, eu não me vi casada... Não tenho este sonho... ou nunca plantei, ou nunca foi plantado. Mas acho lindo quem tem... Mas então porque você quer casar, pensando isso?!
- Por que eu acho que mesmo casando, não quero que morra a namorada em mim e nem na pessoa que irei viver junto,... Tipo... acho que no casamento não se pode morrer o namorado... Acho que a mulher sempre tem que manter isso vivo na relação... Porque não muda nada quando se passa de namorados à casados... Só muda um papel, mais compromisso... Mas aquela essência, o sentimento de namoro não pode morrer... Isso que dá vida... E acredito que o homem ele é um ser que fantasia demais... então se falta isso dentro de casa, ele procura em outros braços, outras pessoas... Tanto em mulheres, em amigos também... Um bom papo, uma boa companhia... Tudo isso.
Lógico que ouvindo este pensamento de minha amiga, tive rever meus conceitos sobre tal comprometimento. Sonhar é necessário, e me vejo numa fase de poucos sonhos neste sentido. Já acho dificil a convivência diária com certas pessoas do meu meio... e fico imaginando como seria, eu, casada?!
Sonhos são necessários, são projetos, são suas projeções de um futuro palpável. Achamos apenas somos os únicos a escutar nossos pensamentos... realmente não... e tive a oportunidade de ouvir de alguém que acredita nesse sonho... distante ou não, mas ele existe sempre em algum lugar,... num coração feminino.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
A melhor intimidade é o silêncio a dois
Lista de Desejos - Gustavo Lacombe
Que o vento traga seu cheiro
Que o dia traga sua luz
Que o tempo traga seu peso
Que a solidão traga uma paz
Que a noite traga seu gesto
Que a água lembre seu toque
Que um cigarro me acalme
Que um verso traga a saudade
Que uma lembrança me queime
Que a distância aumente
Que meu carro me leve a você
Que a vida passe
Que a rotina traga um cansaço
Que minha cama traga seu abraço
Que minha casa me acolha
Que meu peito se esvaia disso tudo
Que uma desculpa me conforte
Que uma vontade me assole
Que o amor se renove
Ou então me esnobe
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Todo abraço...
Tudo que é bom em um abraço, começa com a letra A :
Afaga
Acalma
Apazigua
Afeiçoa
Acalenta
Acolhe
Ameniza
Arrepende
Aquece
Acarinha-se
Aprende-se
E ocorre dois sentimentos nele:
Amizade.... e Amor
Tudo isso num curto ou longo abraço... nele, tudo se inicia, reinicia,...
Tudo isso... em todo abraço...
Afaga
Acalma
Apazigua
Afeiçoa
Acalenta
Acolhe
Ameniza
Arrepende
Aquece
Acarinha-se
Aprende-se
E ocorre dois sentimentos nele:
Amizade.... e Amor
Tudo isso num curto ou longo abraço... nele, tudo se inicia, reinicia,...
Tudo isso... em todo abraço...
domingo, 29 de julho de 2012
Colorindo a TV
Por mais que exista equipamentos ultra sofisticados... nada substitui a imaginação.
Digo isso porque me peguei analisando um comentário que vi na TV dias atrás.
Consumidores que compraram um certo televisor de marca X do fornecedor Y e este, começou a dar problemas dias após... pois a TV mostrava as imagens em preto e branco.
Um total desespero, porque após a invenção da Tv colorida, seria quase impossivel passar alguns minutos vendo a Tv sem as milhares de cores, que nossos olhos alcancem.
Lógico que o problema foi levado ao Procon e tal... e as TVs trocadas e toda aquela lista de direitos de consumidores sendo exposta naquela reportagem... Mas faço aqui uma confissão: Tenho em meu quarto, quase como uma peça de museu do Cairo, uma Tv de 5 polegadas em preto e branco que pertenceu a minha saudosa avó.
E pasmem! Assisto sim nela... sempre que possível.
Porque?!
Quando era criança e ficava com minha avó em sua casa. A única de TV que ela tinha era em preto e branco e ainda ligada a válvula. Ou seja, ligava um aparelho antes para "esquentar" a tal Tv e ai sim liga-la. Tenso né?! Mas eu achava um barato aquilo! Ansiosa para a imagem aparecer.
Ela tinha esta de 5 polegadas em seu quarto, e a noite, lá estava fazendo nossa cia.
Engraçado que sem querer, comecei a ter um hábito de infância que era imaginar as cores na Tv, conforme a imagem ia passando.
Para uma mente infantil é até fácil... mas mesmo depois de décadas, ainda faço isso quando assisto ela no quarto. Tenho a minha colorida, claro! Mas, faço isso até como forma de que minha imaginação trabalhe com as cores que tenho em minha mente. De forma nostálgica talvez, lembro aqueles momentos simples com minha avó... trazendo seus bolinhos e café. Sentadas, em silêncio confortador...
Realmente, se tivesse uma greve de Tvs coloridas no mundo... não me sentiria em pânico... porque está tudo aqui dentro... todas as cores... Faço colorir as imagens na minha TV com as nuances que eu quiser; Pode ser desde o vestido daquela atriz.... os olhos daquele ator... as paisagens e tragédias afins. Tudo é uma questão sintetizar o que já existe.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Situações anestésicas
Uma vez tive um papo com um amigo de anos, sobre a sensação que temos em certos momentos da vida, de nos sentimos anestesiados.
Ele até citou momentos de luto, mudanças, puxadas de tapete etc...
Mas eu comentei que além de tudo isso, esta sensação é mais do que algo morno... quele estado apático. Creio que é quando há uma sensação de cansaço com repetidas situações com pessoas e afins.
Acaba sendo tão repetido... que a mente faz um certo anestésico sobre tais assuntos e pessoas.
Aquela coisa de acordar no automático para mais um dia, e quando se dá conta, você esta dentro do carro ou no coletivo e pergunta: Nossa, como eu cheguei até aqui?!
Louco, né?!
O pior da loucura: foi uma vez que voltava do trabalho, e tive que ir até São Paulo e voltar para Guarulhos. Estava em curso... e aquilo: tem hora para entrar e sem hora para sair ( feliz vida moderna de peão).
Eu estava no metrô, e tinha que descer na Armênia, foi quando ao sair do trem olhei para um lado e para o outro e não sabia por Deus, qual caminho pegar!
Eu sentei, e fiquei por alguns segundos ou minutos talvez, que lado tinha que ir, qual ônibus pegar... e pior para onde ir?! Só faltava esquecer meu nome :P!
Ai fechei os olhos e de repente veio o norte... mas a sensação foi horrível... sem memória por alguns minutos.. apenas pela mente em estado de cansaço. Tinha que mudar tal situação e fui atras de tais alterações em minha rotina... o mundo me engolia e eu não estava fazendo nada para tal. Apenas cumprindo prazos e dizendo sim a tudo... menos a mim. Poxa.. ser adulto é assim?! ter um pouco de conforto na vida preciso vender minha alma, minha saúde, meu tempo com meus amigos?!
Sei que foram vários questionamentos...Mas o lance é que realmente para certas situações acabo e acabei usando este tal anestésico. Quando percebo que a situação vai se repetir, ou que a pessoa começa com a mesma frase do texto que já reli em outras bocas: lá vem a anestesia mental e emocional.
O ruim é quando se sai de tal anestesia... sinto que o tempo não passou, e que algo esfriasse por dentro.
Não vou mencionar assim que se deve ou não fazer isso: mas pessoas que querem ter um certo controle de seus sentimentos e ações costumam fazer isso. E acostuma-se a fazer isso até se tornar um hábito.
Vejo que pessoas mais impulsivas e viscerais, não sentem isso, ou até preferem sentir a dor lá no seu âmago mesmo... Sem dó de colher os pedaços e ficar remoendo eles.
Acho que podemos escolher alguns momentos da vida assim: como um botão liga/desliga: Hoje viverei com emoção ou sem emoção?
A escolha é sempre nossa.
domingo, 22 de julho de 2012
Poetando!
Lá estava ele,
mais uma vez
Todo doce, sempre doce
Aquele doce que não dá sede -
Nem enjoa
Doçura que consola
Eu - ou como você
Amarga não...
Azeda talvez
E ele sem saber
Adoçava ela
Gota a gota... Grão em grão
Tola, não queria
Pois sabia, que tal doçura
Viciaria
Ele observa
Ela olha
Ele dizia
Ela ouvia - as almas filosofavam
De tudo que sabiam
Sorriso belo
Olhar terno
terça-feira, 17 de julho de 2012
Atomizando...
Há fragmentos do que leio, assisto e ouço.... que ficam ali em minha mente, conversando comigo como se fosse aquelas conversas de final de tarde em volta de uma mesa de café.
Outro dia, meu querido Serzinho ( na qual falo dele em posts antigos), enviou -me um video muito interessante. Não apenas pelo tema ser de saúde em vários aspectos, mas porque o palestrante em certo momento comentava sobre as partículas de átomo dentro da glândula pineal. Que quando esta glândula está hiperativa, produz e se cristaliza alguns minerais, no qual, ainda estão sendo estudado pela ciência. Sabe-se pouco sobre ela, assim como o equilibrio dos átomos entre si.
Mas em certo momento o palestrante diz: Sabem que o campo de energia dos átomos entre si repercute em tudo que é material... tudo que achamos que podemos tocar e sentir de certa maneira. Mas sabem que este assunto é ainda um mistério, porque, se realmente houvesse um desequilibrio neste campo entre eles... as coisas sairiam meio que "estourando" por ai.... Na verdade o que você toca... o que você vê repousar sobre uma superficie... não está tocando assertivamente, mas sim, meio que "flutuando" neste campo. Quando você anda, tem-se a certeza que seus pés tocam o chão... mas se realmente tocassem... seria um estouro certo...
Lógico que para explicar isso, leva-se horas... e mesmo assim apenas teoria. Mas a idéia é interessante e complexa. Pensar que por um momento não tocamos realmente as coisas.... Que ao abraçar ou beijar alguém... não estamos totalmente tocando aquele ser... apenas sua superficie em equilibrio.
Esta idéia de relatividade das coisas, lembra-me muito aquele filme Matrix... onde todo o questionamento da triologia era : aonde esta minha realidade? onde começa e onde termina?! Tudo que vejo e toco é falso então?!
Não quero trazer aqui algo pirante... mas dá para entender o porque muitas vertentes espirituais dizem: tenha mais consciência de quem você é... do que se preocupar em ter... Ter as coisas é bom... mas passa... o seu ser não... ele fica, porque é a única coisa verdadeira que podemos tocar na nossa ínfima realidade.
domingo, 15 de julho de 2012
Felicidade instantânea
Atraímos tudo aquilo que somos e pensamos... ( mesmo que ainda não tenhamos isso muito claro em nós), a vida devolve sem mais e nem menos, aquilo que é oferecido.
No meu último post, recebi vários e-mails de leitores opinando sobre a questão dos tais zumbis que encontramos pela vida.
Quando escrevi tal texto... foi apenas um simples questionamento sobre: o verdadeiro sentido da minha existência nesta terra ( ou Terra)???
Confesso que por vezes tenho respostas... mas logo ela se vai... e vem a mente questionar, pelo simples estado de melancolia que brota não sei de onde de minha alma.
Muitos entendem a melancolia como depressão... e digo que nada tem a ver.
Melancólicos tem a sensação que não se encaixam no mundo... correm com suas vidas, mas algo sempre falta,... nostalgias do que? e de não sei onde? sempre acomete uma vez e outra o estado dessas pessoas. Conversei com algumas neste estado, a melhor foi de uma senhora que me disse: " a vontade que tenho é de tomar um remedio que me fizesse dormir e acordar em uma outra época, ou melhor no próximo século." Triste não?! Mas nem tanto... Sou muito grata a vida sim... mas o sentido da existência sempre fará parte da alma de quem sente.
E o que tem tudo isso a ver? Calma... tem dois pontos bem interessantes que ouvi, analisei e escrevo cá.
Outro dia um amigo me disse assim:
- Camila, as pessoas consomem e buscam a felicidade como se fosse uma receita de macarrão instantâneo feito em três minutos (o miojo).
- Mas é o que mais se tem ... felicidade efêmera, não é?! Sempre tem aquela frase tão auto-ajuda que é: seja feliz hoje! felicidade é feita de pequenos momentos! faça sua felicidade ser o agora e se dane o resto... rs
- É algo bem assim... as pessoas não sabem o que elas querem?! nem sabe qual felicidade buscam...
- Mas o que seria para você uma felicidade plena?
- Ah seria algo como se fosse uma comida mais elaborada...e por ser tão trabalhosa, temos que comer ela devagar, saborear ela bem, para que nunca esqueçamos o gosto e a alegria que ela nos proporciona.
Este diálogo do meu amigo, fez-me lembrar de uma passagem de Buda que acho tão conflituosa, mas sinto que é a verdade.
Buda ( Sidartha),depois de descobrir os três males do mundo ( a morte, a doença e a velhice)... Sai em cavalgada com um dos servos de seu pai para longe dos muros do palácio. O servo o vendo triste e pensativo pergunta: Senhor, porque está tão triste? nada o alegra? tens tudo que um homem pode sonhar em ter: mulher, filho, um palácio, riqueza, mulheres etc e etc... O que busca?
Sidartha diz: nada disso preenche minha alma... quero a felicidade... a verdadeira felicidade.
O servo ouvindo diz: Mas senhor, quando me sinto assim triste ou com raiva... eu toco minha citara (viola indiana) a noite... e quando o faço, esqueço todos meus problemas, me sinto feliz, relaxado... e tudo fica melhor.
Sidartha pergunta: Mas e depois? No dia seguinte? Quando meu pai lhe cobra, trata-lhe mal... etc... quando todos seus problemas se repetem... você ainda continua com aquela sensação da música? do prazer que ela lhe dar ainda?
O servo parou, pensou e com um olhar desolado disse: Não... não consigo.
Sidartha comenta: Então meu fiel servo, o que busco e encontrarei é a felicidade que rompe isso... este prazer passageiro... que lhe faz feliz no momento... mas depois, ela deixa um vazio e um conflito na alma que é o que sinto todos os dias da minha vida. E quando achar a verdadeira felicidade... ensinarei a todos que como você, contentam-se com tão pouco.
Você poderá esta se perguntando: Mas então, não sou feliz? o que tenho não é real? que merda fiz fazer neste mundo então?!
Muito calma... creio que uma ponta de esclarecimento que este diálogo que Buda traz ... é o exagero que vemos por ai... a tal felicidade enlatada e de fácil acesso. Pessoas que dizem: não gosto e nem quero pensar isso porque dá trabalho e isso é coisa para louco pensar ... Lamentável, mas já ouvi muito isso... e tenho muita desconfiança de gente assim.
Ao meu ver, a coisa mais linda que a vida nos dá diariamente é a arte de pensar: um pensar construtivo, do bem... tentando descobrir o que pode ser mudado ou melhorado... e que dá sim, muito trabalho e tem que ser... pois seremos os tais servos preguiçosos.
Analise qual felicidade que busca? instantânea ou elaborada?
sábado, 23 de junho de 2012
Zumbizando....
Poderia mencionar aqui várias conversas que me deram a idéia e a vontade de escrever sobre este personagem um tanto esquisito... (esta é a única palavra que me vem a mente agora).
Tenho amigos que adoram zumbis... suas histórias que estão inseridas, seriados, revistas... etc... Como tem aqueles que odeiam ( eu faço parte disso rs).
Não vejo graça, nunca vi... e dificilmente verei. Zumbis viraram até modismo de protesto hoje em dia. Walking dead é um prova disso. Há camisetas, jogos, posteres, música, banda e até gente que si tattoou como um zumbi?! ( vê se pode?! Imaginem o cara quando tiver seu corpo todo enrugado, velhinho... ZUMBI!). A idéia mais famosa de zumbi e que rendeu muitos $$$$ para Michael Jackson foi Thriller. A minha imagem de zumbi que tenho é daquela dança clássica dos anos 80. Mas porque motivo, razão e circunstância usar e enfiar esta idéia de zumbis na mídia e afins?!
Vamos por partes como diria nosso colega Chico Picadinho...
Primeiro: de onde surgiram os zumbis???? Resposta: ninguém sabe ao certo. O que sabe que o zumbi clássico: aquele que vive no pântano ou no cemitério foi amaldiçoado por sei lá quem, não sei quando... Lógico por alguém que não gostava muito dessa pessoa enquanto viva-viva. Detalhe: zumbis são mortos-vivos, ou seja, aparentemente vivem mas são alienados... numa especie de transe. O que faz um morto-vivo? Resposta 2: Nada... só enche o saco! Pensa naquele ser que enche o saco?! É isso!
Segundo: Ao passar dos anos, surgiram vários tipos zumbis. Uns mais alienados que outros. Mais devagar que outros... Mas falantes que outros.. e acreditem, hoje em dia, até já falam meia dúzias de palavras com algum sentido no mundo deles.
Terceiro: Qual a função de um zumbi em qualquer história de terror que se preste? Resposta: Nadaaa!!!! Só serve para o mocinho fugir... para a mocinha gritar... e o mocinho vim ajudar... e em seguida ele solta uma faca, um tiro ou qualquer coisa que tenha na hora e PUFT... sangue pra todo lado! O zumbi vai morrer? Resposta da retórica: Lógico que não! Por incrivel que pareça... eles não morrem com qualquer coisa.... pelo até onde entendi, eles querem comer pessoas, de preferencia seus cerebros.
Chegamos ao ponto da única coisa que fiz analogia com Zumbis, e a vida que levamos nesse nosso mundinho... Pessoas que encontramos em nossa caminhada que comem (figurando), nosso cerebro, nosso tempo, nossa liberdade, nossa energia... qualquer coisa que você tenha de precioso... sempre haverá um zumbi.
Como sinto que estou com meu humor pra lá de ácido... Acredito que o cara que inventou o zumbi em quadrinhos ou em outro momento, queria mostrar isso: Há zumbis entre nós, e eles nem são tão assustadores, mas fazem estragos terríveis, uma praga diria... E se deixar eles se aproximarem muito... Comem tudo... comem seu cérebro, com conversas intermináveis que não levarão há lugar algum... com ideias de culpismo, vitimismo, ou alguma coisa do gênero. Andam por ai, com suas vidinhas aparentemente normais, alienados, achando que são muita coisa (mas de fato não são), e tentam alienar pessoas como eu ou você que esta lendo este texto e na qual espero que não tenha sido atacado por tais seres...
Mas outra coisa que penso sobre esta idéia do tal morto-vivo, e o porque das pessoas terem o medo-pânico sobre esta figura seja este: o tal medo de morrer que carregamos por milênios, desde nossos ancestrais. Morrer é ruim... ser morto-vivo é pior ainda... está num mundo paralelo surtado, sem saber ao certo quem é e para onde vai... receita de medo extremo. Ver ainda um corpo se deformando, em putrefação, e andando em sua direção... e que nada o que você fizer vai pará-lo... e ainda quer comer seu cerebro!!! Não tem muito o que pensar... além do medo. O zumbi seria a prova de que não morremos mesmo?! Por que o destino do zumbi é tão ruim? Ele foi uma pessoa "viva", então porque o destino de ser zumbi?!
Digo mais: todo ser do mal, trevas, submundo, demoníaco, etc e etc... Tenha certeza: fora inspirado em algum ser humano... Dúvida?!
Aquele filme do palhaço assassino, foi inspirado num cara nos EUA, que se vestia de palhaço, e abusava de meninos e os matavam. Descobriram depois que sua casa começou a exalar um cheiro fétido e os policias foram em busca... e lá estava os corpos de todos os meninos desaparecidos. Por isso odeio palhaços... Odeio muita coisa que não faça sentido. Mas como o texto é uma narrativa desesperada de colocar minhas ideias a ponto de entender o porque de tal ojeriza. Todo filme de terror e seus personagens sempre mostram o pior do ser humano.. de uma maneira lúdica e fictícia.. está lá para quem quer ver. A alma humana tem um lado podre. O filme que mais mostra isso ao meu ver, é Os Jogos Mortais 1... Ali é bem claro o porque o cara faz tudo aquilo com as tais pessoas que passam por suas atrocidades: "Mas você não queria fazer isso com ele? Matá-lo?"- essa é uma das frases do diálogo do assassino-louco. Pois é, pensei em matar, pensei em esfolar, degolar, decapitar, queimar em óleo, seja o que for... já pensamos em acabar com a vida de alguém na mente... o que o cara fez foi apenas expor isso ( e nem estou sendo a favor, please! apenas filosofando sobre).
Aconselho quem puder... assistam algum filme sobre nossos "amiguinhos"... Com esta ótica o porque eles matam as pessoas.... e se possível, se alguém descobrir: Quem criou eles? Para onde eles vão???
Continuo no próximo post...
quinta-feira, 21 de junho de 2012
A razão e a paixão
Vossa alma é freqüentemente um campo de batalha onde vossa razão e vosso juízo combatem contra vossa paixão e vosso apetite.
Pudesse eu ser o pacificador de vossa alma, transformando a discórdia e a rivalidade entre vossos elementos em união e harmonia.
Mas como poderei fazê-lo, a menos que vós próprios sejais também pacificadores, mais ainda, enamorados de todos vossos elementos?
Vossa razão e vossa paixão são o leme e as velas de vossa alma navegante.
Se vossas velas ou vosso leme se quebram, só podereis ficar derivando ou permanecer imóveis no meio do mar.
Pois a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão, deixada a si, é um fogo que arde até sua própria destruição.
Portanto, que vossa alma eleve vossa razão à altura de vossa paixão, para que ela possa cantar;
E que dirija vossa paixão a passo com a razão, para que ela possa viver numa ressurreição cotidiana e, tal a fênix, renascer de suas próprias cinzas.
Gostaria que tratásseis vosso juízo e vosso apetite como trataríeis dois hóspedes amados em vossa casa.
Certamente não honraríeis a um hóspede mais do que ao outro; pois quem procura tratar melhor a um dos dois, perde o amor e a confiança de ambos.
Entre colinas, quando vos sentardes à sombra fresca dos álamos brancos, partilhando da paz e da serenidade dos campos e dos prados distantes, então que vosso coração diga em silêncio: “Deus repousa na Razão”.
E quando bramir a tempestade, e o vento poderoso sacudir a floresta, e o trovão e o relâmpago proclamarem a majestade do céu, então que vosso coração diga com temor e respeito: “Deus age na Paixão”.
E já que sois um sopro na esfera de Deus e uma folha na floresta de Deus, também devereis descansar na razão e agir na paixão.
- Khalil Gibran
Pudesse eu ser o pacificador de vossa alma, transformando a discórdia e a rivalidade entre vossos elementos em união e harmonia.
Mas como poderei fazê-lo, a menos que vós próprios sejais também pacificadores, mais ainda, enamorados de todos vossos elementos?
Vossa razão e vossa paixão são o leme e as velas de vossa alma navegante.
Se vossas velas ou vosso leme se quebram, só podereis ficar derivando ou permanecer imóveis no meio do mar.
Pois a razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão, deixada a si, é um fogo que arde até sua própria destruição.
Portanto, que vossa alma eleve vossa razão à altura de vossa paixão, para que ela possa cantar;
E que dirija vossa paixão a passo com a razão, para que ela possa viver numa ressurreição cotidiana e, tal a fênix, renascer de suas próprias cinzas.
Gostaria que tratásseis vosso juízo e vosso apetite como trataríeis dois hóspedes amados em vossa casa.
Certamente não honraríeis a um hóspede mais do que ao outro; pois quem procura tratar melhor a um dos dois, perde o amor e a confiança de ambos.
Entre colinas, quando vos sentardes à sombra fresca dos álamos brancos, partilhando da paz e da serenidade dos campos e dos prados distantes, então que vosso coração diga em silêncio: “Deus repousa na Razão”.
E quando bramir a tempestade, e o vento poderoso sacudir a floresta, e o trovão e o relâmpago proclamarem a majestade do céu, então que vosso coração diga com temor e respeito: “Deus age na Paixão”.
E já que sois um sopro na esfera de Deus e uma folha na floresta de Deus, também devereis descansar na razão e agir na paixão.
- Khalil Gibran
quinta-feira, 14 de junho de 2012
O início, o fim e o meio
Outro dia estava meditando um pouco antes de acordar para mais um labuta, quando lembrei da letra da música de Raul Seixas - Gita. Sempre achei esta música, assim como a letra, muito reflexiva sobre vários aspectos... mas quando no final dela, quando ele começa a dizer... Eu sou inicio, o fim e o meio... Sempre me perguntei porque o sentido da ordem dos fatos?! Por que o meio ficou no fim e o fim ficou no meio?! rs... Confuso?! Não muito...
Acredito, sem questionar nem um pouco, que a vida é feita de ciclos. Muitos... mas muitos mesmosssss!!!!
Estes ciclos podem ser desde pequenos, grandes, longos, curtos... ou tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, e variando conforme o grau e ritmo em setores da sua vida.
Mas creio que a sacada que mais veio a minha mente foi esta:
Há ciclos na sua vida que você levará uma vida inteira para finalizar... e não finalizaremos por várias razões que não vem ao caso neste texto...outras, teremos ciclos de médio porte, que poderiamos citar mudanças de idades, décadas, lugares, emprego, pessoas, o que vier em sua mente...
E existirá ainda, ciclos muito pequenos.... pequeninos mesmo... que podem durar.... Semanas, dias... horas... minutos... Pode ser decisões, pensamentos, um adeus ou um seja bem-vindo,... uma lembrança com gosto de várias saudades do que e não sei de quem.... Estes pequenos quase imperceptíveis, são os mais cruéis e ao mesmo tempo os melhores. Não estou sendo contraditória, pois você pode ter acumulos de pequenos ciclos e nem saber qual mais está vivendo... pois não deixou que o meio fosse o fim.
Faço uma ressalva aqui aos ciclos pequenos, aqueles que duram um dia. Pense algum fato em sua vida... algo bem significativo a ti.... e puxe na memoria, com muita calma... sem afobação... o máximo de detalhes que compuseram aquele dia. Desde a hora que você acordou até o momento que seu corpo repousou na cama. Pode ter certeza, que você irá se surpreender o ciclo que você deu incio.... na qual quis finalizar... e ficou com a sensação de ter ficado no meio do caminho ( poxa... queria mais, ou, queria que tivesse terminado logo). Resumindo: durante o passar de um dia, você teve um começo, um meio e um fim para contar ok?! Mas temos a liberdade de inciar várias coisas, que de certo terá um fim ( porque o consolo nesta vida é que tudo passa, alegria ou tristeza, elas passam), mas você sempre estará e será o meio do ciclo. Agora imagina isso no passar de uma vida toda?
Raul Seixas, sabia o que estava dizendo: Existe, crendo ou não, um energia muito maior que move todo este lance de inicios, fins e meios de ciclos... Que há algo muito atemporal nisso tudo que interagimos.... e mesmo que você fique parado... que não ponha sua cara na rua... Não adianta. Você está no ciclo... ele se move, você querendo ou não, porque há outras pessoas movendo seus ciclos que irão se encontrar num espaço com os seus... e esta sincronicidade da vida que é maravilhosa.
A letra vai desmiuçando exatamente isso: detalhes... pequenas coisas onde se encontra o Inicio, o Fim... e o Meio.
domingo, 10 de junho de 2012
O que é ser Nerd?!
É algo que sempre fico me perguntando sempre que ouço alguém chamar fulano ou sicrano de nerd.
Na verdade, nerds eram pessoas até décadas passadas, vistas como seres de forma esquisita, em seu modo de falar e agir, anti-social, vestimentas sem seguimento de moda... ou seja, seria um xingamento ser chamado de nerd em tais condições. Há filmes do anos 80 que mostram bem isso,... um grupo de estudantes nerds tentando conquistar algum respeito e admiração das garotas e seus colegas, e do outro lado, os tais "populares" que apenas tem como atrativo a aparência e mais nada do que um cérebro vazio. Lógico que no final desses dramalhões americanos, os nerds ganham de alguma forma, quando acabam sendo ousados em seus planos, ou seja, vamos sair um pouco da toca e mostrar o que temos de potencial.
Hoje, voltando totalmente a nossa realidade, ser chamado de nerd: é um elogio! e dos bons. Por quê?
Oras, em plena era da informatização a todo vapor,... invenções tecnológicas em todos os campos da ciência... o que teremos atrás de tudo isso? de todo lucro e prestígio? UM NERD!
Hoje diria, que um nerd é uma pessoa descolada, sensível, dedicado, paciente mas ao mesmo tempo muito ansioso, inseguro quando se trata de pessoas e grupos bem diferente que compõe seu mundo, mas com um potencial incrível para várias coisas que nem eles mesmos imaginam.
No meu olhar, os garotos e homens que me chamam a atenção estão longe do padrão de beleza comercializado por ai a fora nesta mídia louca... sempre tive um olhar mais atencioso para os nerds... Por quê?!
Percebi que também estava no mundo de nerdices.... faço e gosto de coisas que só nerds entendem. Desde a apreciação por ficção cientifica, músicas bem lado B, papos sobre vários assuntos que tenham conteúdo e façam sentido ao meu tempo e a minha vida... e sim pessoas, com atitudes. Nesta linha digo que ser nerd hoje em dia, é cultivar muita atitude diante de tanta banalização... e gostar de encontrar seus amigos e ter papos longos sobre vários assuntos e ninguém brigar para que lado está a razão... e sim apenas ouvir e analisar as idéias... é usar a lógica e a sensibilidade (criação e razão) ao favor de si, de um grupo, de uma sociedade e até para um futuro com tudo isso.
É um prazer mental muito além de explicação de palavras... é a sensação de que sua dedicação de dias e noites, foi concretizada! ou pelo menos está a caminho.
Se você é ou tem ou amigo nerd, aprecie! Cultive o bom relacionamento... e POR FAVOR!!! respeite o momento que o nerd quer ficar sozinho e esta com cara de poucos amigos e conversa... ele está em processo de criação... rsrsrsrss... só isso, depois ele volta para a tal realidade.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Coragem...
A palavra coragem é muito interessante. Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.
O caminho do coração é o caminho da coragem.( ...), é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido. É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. Coragem é seguir trilhas perigosas. A vida é perigosa. E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos. A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido. O perigo está presente, mas ela assumirá o risco. O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador. A cabeça é um homem de negócios. Ela sempre calcula – ela é astuta. O coração nunca calcula nada.
O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
O Bosque de Berkana
terça-feira, 17 de abril de 2012
Rótulos, adesivos e palavras...
A arte de viver sempre me surpreende...
Para alguns isso não é novidade e para outros veriam isso com certo pessimismo.
Acho que a maioria já deve ter lido e ouvido aquela emblemática frase do Pequeno Príncipe:
" Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Lembro ter lido este livro pela primeira vez de forma precoce aos meus 10 anos de idade física... (meu mental sempre achei mais a frente do que meu corpo infantil podia acompanhar...). Pois ficava me perguntando o porque de um menino morar sozinho num planeta e com apenas uma rosa em sua companhia???. Anos mais tarde, percebi que aquele livro não era tão infantil assim... e tinha mensagens profundas para um cotidiano um tanto obscuro aos meus olhos.
Como para mim sempre tem alguma razão de ser... Li recentemente num blog, no qual uma amiga muito querida passou-me... ( detalhe descrito pelas palavras dela: Camila... mando isso como boa Capricorniana que me conhece (risos)...)
Nas palavras dela, o trecho a seguir resume bem o sentido de como ela vê e sente o mundo a sua volta,... e confesso que de certa forma também me vi nele... Quem for de Capricórnio e tiver estas tendências, possa fazer sentido.... eu não sou... mas valeu- me uma boa reflexão rs. Segue o trecho:
Capricornianos são como a personagem da RAPOSA. Provavelmente, nunca vamos dizer em voz alta para alguém "me cativa?", mas, de resto, somos como a raposa: - Então a raposa apareceu. "Bom dia", disse a raposa. "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar." "Eu sou uma raposa", disse a raposa. "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste". "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada". "O que significada isso – cativar?" "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços". "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós não precisaremos um do outro". A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse: "Por favor cativa-me." "O que eu devo fazer para cativar você?" perguntou o Pequeno Príncipe. Você deve ser muito paciente". disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia." Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele – "Oh!" disse a raposa. "Eu vou chorar". "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse". "Adeus", disse o Pequeno Príncipe. "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.
Para alguns isso não é novidade e para outros veriam isso com certo pessimismo.
Acho que a maioria já deve ter lido e ouvido aquela emblemática frase do Pequeno Príncipe:
" Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Lembro ter lido este livro pela primeira vez de forma precoce aos meus 10 anos de idade física... (meu mental sempre achei mais a frente do que meu corpo infantil podia acompanhar...). Pois ficava me perguntando o porque de um menino morar sozinho num planeta e com apenas uma rosa em sua companhia???. Anos mais tarde, percebi que aquele livro não era tão infantil assim... e tinha mensagens profundas para um cotidiano um tanto obscuro aos meus olhos.
Como para mim sempre tem alguma razão de ser... Li recentemente num blog, no qual uma amiga muito querida passou-me... ( detalhe descrito pelas palavras dela: Camila... mando isso como boa Capricorniana que me conhece (risos)...)
Nas palavras dela, o trecho a seguir resume bem o sentido de como ela vê e sente o mundo a sua volta,... e confesso que de certa forma também me vi nele... Quem for de Capricórnio e tiver estas tendências, possa fazer sentido.... eu não sou... mas valeu- me uma boa reflexão rs. Segue o trecho:
Capricornianos são como a personagem da RAPOSA. Provavelmente, nunca vamos dizer em voz alta para alguém "me cativa?", mas, de resto, somos como a raposa: - Então a raposa apareceu. "Bom dia", disse a raposa. "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar." "Eu sou uma raposa", disse a raposa. "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste". "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada". "O que significada isso – cativar?" "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços". "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós não precisaremos um do outro". A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse: "Por favor cativa-me." "O que eu devo fazer para cativar você?" perguntou o Pequeno Príncipe. Você deve ser muito paciente". disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia." Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele – "Oh!" disse a raposa. "Eu vou chorar". "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse". "Adeus", disse o Pequeno Príncipe. "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.
Agora começo a filosofar o porque ter mencionado este trecho e também pelo titulo que escolhi.
A maioria em algum momento se deparou com pessoas rotulando outras. Acredito que a grande maioria faz isso e não tão cedo isso vai mudar. Se não rotulam, colocam um adesivo de aceitável ou não aceitável de acordo com o que o outro esta dizendo ou fazendo.
Poucas pessoas realmente assumem o que dizem e fazem... e quando se encontra raras criaturas assim, muitos se chocam com tanta atitude e autenticidade.
A vida me surpreende porque tive o prazer de recentemente ter conversado com uma pessoa que foi pré- julgada e rotulada como A CHATA! E acrescento aqui, que nunca ouvi e nem vi aos meus olhos ela sendo estupida no falar ou agir com alguém. Apenas via uma pessoa colocando o ponto de vista dela.
Em uma das minhas pequenas e seletas rodas de amizade... ela era considerada assim e mais alguma coisa.
Achava triste e ficava muito incomodava por certos comentários ocultos para a mesma..., mas ao mesmo tempo analisava quantas vezes tinha visto e presenciado aquela cena em outras épocas de minha vida. Seja em ambientes de trabalho ou não... Mas poucos se davam o direito da empatia e tentar entender o porque da pessoa fazer certos comentários que na sua maioria não eram aceitos.
E a vida na sua maestria,... numa bela tarde, tive o prazer de conhece-la de uma maneira, fora daquele nosso circulo... e por mais impressionante que seja: Não consegui detectar a tal "chatice" rs.... Aliás, se estendeu agradável.
Em suas narrações de fatos da vida... ela sabia e tinha plena consciência que não era aceita pelos nossos amigos e sabia até que era tida como "a chata".
Confesso que isso foi uma surpresa aos meus olhos... Ter consciência das inúmeras criticas recebidas... sentida e proferida de maneira direta ou não pelos outros. No seu modo de ver, ela entendia e se conforma de certa forma as pessoas a tacharem assim. Mas o que mais a entristecia era o fato dessas próprias pessoas não SI conhecerem e por sua vez, acabavam não tendo a oportunidade de chegar e sentar mais perto ( assim como a raposa) e a conhecer.
Tem certos pensamentos que são verbalizados por algumas pessoas que são do tipo: É... você não é uma pessoa fácil mesmo!!!!
E alguém algum dia já conheceu alguma pessoa fácil?
O que é ser uma pessoa fácil?
Alguns paradigmas colocados em conversas muito triviais, ao meu ver, acabam sendo quebrados ou até viram polêmica em roda, pelo simples fato do outro (ouvinte), não se colocar no olhar do outro.... Pq?
Como alguns já me disseram: ou dá muito trabalho ou não tem tempo para isso... (Lamentável, diria!)
E mais uma vez vem a pergunta da Raposa: Me cativa?
Quantas pessoas você tem ultimamente cativado? Você tem se cativado?
E se cativou alguém, tem sido responsável por mais este laço feito em sua vida?
Acabamos defendendo tanto nosso ponto de vista ( certo ou não)... Que perdemos esta magia de conhecer o outro...
Acredito que umas das primeiras, e significativas causas de transtornos emocionais seja por este pequeno detalhe... E que hoje, passa despercebido pela maioria: dar-se o tempo...
Catives....
domingo, 8 de abril de 2012
Sem espartilhos...
Todos tentam alcançar a liberdade. Acho louvável essa busca e vejo os principais obstáculos para manifestar a liberdade.
O engano, o medo e o orgulho.
O engano está na visão sobre liberdade. Enquanto capacidade de caminhos abertos a liberdade sempre está ali, mas enquanto trilha percorrida para visão ampla demanda uma ação. Liberdade não é fazer o que se quer, mas ter livre acesso ao que se quer e poder não querer. E naquilo que não se quer poder navegar sem peso até querer. A ideia de que a vida é algo pré-dado, fixo ou “à minha espera” é um dos grandes enganos que carregamos. É essa visão rígida que alimenta o preconceito, a discriminação e a pequenez de nossa ação. A impossibilidade de experimentar novos sabores, pensamentos, visões de mundo é o resultado desse engano fundamental. Querer paralisar o prazer e a felicidade em algo estático também.
O medo é o apego ao conhecido, ao antigo, ao vivido. É quando tentamos proteger valores, experiências e pessoas simplesmente porque temos medo de mudar. É querer garantias para tudo e colocar o sofrimento e a perda como um inimigo em potencial a ser evitado. Evitar sofrer é o passaporte para a prisão emocional. É nunca apostar as fichas em nada por medo de perdê-las. É esquecer que não somos nem as fichas, nem o jogo e que podemos ser feitos de bobo a qualquer momento. E tudo bem, não há nada a perder. Podemos recomeçar do zero a qualquer momento em qualquer lugar. Teremos a garantia de apenas uma coisa, estaremos ali onde estivermos. Essa é a pedra fundamental da confiança de alma.
O orgulho é aquele imperador preguiçoso que sempre tem muito medo de arriscar. Aprisionado em sua majestade ele é incapaz de agir de fato, afinal o império psicológico que ele construiu é grandioso. Ser questionado, corrigido, rejeitado ou passado para trás é um pecado mortal. Como alguém poderia colocar um imperador em segundo plano? Quando você acha que tem muito a perder sua liberdade é menos que um grão de pó.
Seja na cama, na mesa, no banho, na roupa ou na vida se você tiver a visão errada, medo demasiado e muito pelo que arriscar sua vida será limitada. Sua liberdade será só uma esperança vã.
Gosto da cena final do filme “O náufrago”, o personagem principal que após perder absolutamente tudo num acidente quase fatal de avião e permanecer sozinho numa ilha por quatro anos se vê numa encruzilhada. Finalmente poderia seguir para qualquer lugar.
O engano, o medo e o orgulho.
O engano está na visão sobre liberdade. Enquanto capacidade de caminhos abertos a liberdade sempre está ali, mas enquanto trilha percorrida para visão ampla demanda uma ação. Liberdade não é fazer o que se quer, mas ter livre acesso ao que se quer e poder não querer. E naquilo que não se quer poder navegar sem peso até querer. A ideia de que a vida é algo pré-dado, fixo ou “à minha espera” é um dos grandes enganos que carregamos. É essa visão rígida que alimenta o preconceito, a discriminação e a pequenez de nossa ação. A impossibilidade de experimentar novos sabores, pensamentos, visões de mundo é o resultado desse engano fundamental. Querer paralisar o prazer e a felicidade em algo estático também.
O medo é o apego ao conhecido, ao antigo, ao vivido. É quando tentamos proteger valores, experiências e pessoas simplesmente porque temos medo de mudar. É querer garantias para tudo e colocar o sofrimento e a perda como um inimigo em potencial a ser evitado. Evitar sofrer é o passaporte para a prisão emocional. É nunca apostar as fichas em nada por medo de perdê-las. É esquecer que não somos nem as fichas, nem o jogo e que podemos ser feitos de bobo a qualquer momento. E tudo bem, não há nada a perder. Podemos recomeçar do zero a qualquer momento em qualquer lugar. Teremos a garantia de apenas uma coisa, estaremos ali onde estivermos. Essa é a pedra fundamental da confiança de alma.
O orgulho é aquele imperador preguiçoso que sempre tem muito medo de arriscar. Aprisionado em sua majestade ele é incapaz de agir de fato, afinal o império psicológico que ele construiu é grandioso. Ser questionado, corrigido, rejeitado ou passado para trás é um pecado mortal. Como alguém poderia colocar um imperador em segundo plano? Quando você acha que tem muito a perder sua liberdade é menos que um grão de pó.
Seja na cama, na mesa, no banho, na roupa ou na vida se você tiver a visão errada, medo demasiado e muito pelo que arriscar sua vida será limitada. Sua liberdade será só uma esperança vã.
Gosto da cena final do filme “O náufrago”, o personagem principal que após perder absolutamente tudo num acidente quase fatal de avião e permanecer sozinho numa ilha por quatro anos se vê numa encruzilhada. Finalmente poderia seguir para qualquer lugar.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Ser uma mina... eis a questão...
Acredito que este seja um dos textos que mais analisei para escrever.
Não pelo título acima, mas pelo o que fiquei analisando e os papos que minhas amigas e eu andamos conversando nos ultimos dias.
Fazer parte de qualquer grupo social não é facil... se envolver em algo ou com alguém, também requer muito trabalho e disposição... e nem todos estão muito afim disso.
Há dois pontos neste texto que gostaria de auto filosofar e convido a quem estiver afim de analisar.
Gosto muito de analisar ambientes em que me encontro com diversos tipos de pessoas... e não há lugar mais rico do que isso do que o metrô. Não reparo como a pessoa esta vestida assim ou assado... se esta limpa ou não etc... Analiso seus gestos, suas expressões, e como agem e reagem quando estão conversando com alguém. Isso ao meu olhar mais demorado... e com fundo musical todo rock que puder escutar neste poucos segundos ou minutos de observação.
Outro dia vi duas cenas lindas.... Uma era um casal de namorados, que poucas vezes vi, de forma tão carinhosa abraçados um ao outro. Falavam e se olhavam de forma muito especial... com certo respeito e admiração que realmente quem tiver um pouco de sensibilidade e quiser ver... das poucas cenas raras da demonstração de sentimentos em gestos bem sutis.
Outra, era uma menina de pouco mais de cinco anos, sentada no colo de seu pai, acarinhando seu rosto e o olhando de forma tão peculiar, que apenas um olhar infantil é capaz de fazer... com sua chupeta na boca balbuciava algumas palavras... e seu pai abria um sorriso a ela, que apenas a fazia rir ainda mais.
Estas duas cenas entraram de encontro a um pequeno papo que minhas amigas e eu tivermos outro dia sobre a forma de demonstrações de afeto e carinho das pessoas em geral. Sentíamos que os laços que unem as pessoas estão ultimamente muito frágeis... qualquer crise ou contrapostos de opiniões é motivo para brigas intensas... ou até separações. Muitos casais de amigos estavam assim e isso fazia o nosso papo ser uma analise para qual gaveta vai aquele sentimento que expus e não foi correspondido?!
Mas, outra questão foi levantada por minha amiga...O que é ser uma mulher nos dias de hoje? Ou melhor, no palavreado mais largado: o que é ser uma mina?
Muitos de nossos amigos acham que mulher mesmo, é aquela que você pode falar o que quiser... ser você mesmo... não precisar fazer tipo... curti o lugar porque a companhia é boa, e não apenas porque o lugar é assim ou assado... e que come o que quiser sem ficar com culpa depois... rs. E sem esquecer... que ela terá que ter a sensibilidade e a feminilidade de alguma forma demonstrada em seus gestos e palavras.
Bom... ai vem as cenas que descrevi... para mim elas foram cenas de uma delicadeza feminina, rara aos dias de hoje. E cada qual ao seu tempo, e necessidade do momento.
Mas a pergunta a seguir era: mas o que achavamos sobre aquelas mulheres que em sua vaidade, se pintavam, colocavam seus saltos e saem pela vida afora? ( e faço aqui uma ressalva de que, eu (como mulher) tenho minha vaidade, oras mais ou menos... mas há momento para tudo... até para sair montada na pintura e no salto rs)
Foi ai que falei uma situação para minhas amigas:
- Poxa... as vezes, é dificil para certas mulheres saírem desse arquétipo. Por que, a vaidade acaba dando uma "segurança" para elas... sendo que para outras, nem precise de tanto... apenas do básico... e este básico é pouco ou quase nada para algumas. Minha professora outro dia deu advertência para várias garotas da minha sala por conta disso... Porque não conseguiam deixar a vaidade de lado... só por poucos momentos.. ou algumas horas... Vaidade não é sinônimo de feminino... O feminino é tudo... é essência... é atitude... é maturidade ao ir e vim dos anos... Acredito que há poucas mulheres trabalhando nisso ... e acaba parecendo tudo muito igual...
Como diz uma letra dos Engenheiros do Havaí: .... todos iguais mas tão desiguais... uns mais iguais que outros...
sábado, 24 de março de 2012
O laço e o abraço - Mariza Cordeiro
Meu Deus! Como é engraçado!
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço… uma fita dando voltas?
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto:
Está dado o laço.
É assim que é abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido, em qualquer coisa onde o faço.
E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorrengando…devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.
Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.
E , na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então, é assim no amor, a amizade.
Tudo que é sentimento? Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz; romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.
Então o amor é isso…
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Se liga no ligamento!
Como de costume sem cair na rotina... marcamos uma rodada de café filosófico na padoca. O engraçado que o papo acaba trazendo o amigo do amigo daquele amigo... E acaba se fazendo outros links dos mais variados assuntos.
Um de nossos amigos, comentava sobre fulano que tinha rompido o ligamento tendíneo ( famoso tendão) do pé esquerdo... e que ficaria de molho para lá de um mês e que tínhamos que fazer uma visita.
Uma de minhas amigas que estava com cara de filtro de café coado veio com esta:
- Ah meu.... pra mim não rola... Se quiserem ir de boa... Eu nem conheço o cara... aliás, nem vou com a cara do fulano.
Ficou aquele ar de surpresa por ela dizer da antipatia sobre nosso amigo, e num gole de café,... meu amigo dispara:
- Então meu... nem sei porque você não vai com a cara de fulano, mas ele sempre lhe achou uma mina legal... É estranho você dizer isso...
Nesta hora houve um relato de virtudes e defeitos... de todos que podiam estar ou não naquela mesa...
Nesta hora só me veio cortar aquele assunto embaçado da seguinte forma:
- Não sei se tem a ver gente, mas acho que dá uma boa reflexão...
Todos: Conta...
- Então... esta semana meu professor de anatomia, contou um lance filosofico que ocorre com todos ... sem exceção... onde carregamos um pedaço de nossa mãe dentro do nosso corpo.
Amigo: - Nossa... mas isso ai não é o umbigo!?... Que eu saiba é isso???
Amiga enfermeira: Queeeee manoooo... deve ser alguma cicatriz interna.... Umbigo não é nada no nosso corpo.. você pode viver sem ele...
Amigo 2: Credoooooooo... viver sem umbigo.... com o que eu vou ficar brincando no banho??? kkkkkkkkkkkkk
Todos: Putzzzzzzzz... mas que tosco!!!
Eu: Carassssssssss.. deixo eu contar... o lance é simples: Imaginem só... quando nascemos, é cortado o cordão umbilical... e nisso existe o ligamento que faz a alimentação da mãe para o bebê... então este ligamento após este desvinculo, ele contrai... e fica sendo chamado de ligamento redondo, porque era este canal de vinculo entre os dois seres... e é o vestígio de lembrança que fica de nossa mãe, ele se localiza entre um dos lobos do fígado. Todos os mamíferos tem isso.
Todos com cara de paisagem... e continuo...
- Isso além de me fazer de lembrar de minha mãe... ( ela já fez a passagem dela)... Eu fiquei tão tocada com esta informação... porque imaginar que você carrega uma prova fisica dessa ligação é muito profundo. Como o gerar uma vida é algo extremamente sério para natureza... e não levamos isso na mesma proporção...
Mas o outro ponto que me fez pensar é as tais ligações que temos com as pessoas...Algumas de formas fisicas, emocionais, mentais... até intuitivas... E este ligamento vem muito de encontro ao conceito de ligamentos que existem em nosso corpo... Porque todo desligamento é dificil... em qualquer desses niveis que citei... Fiquei refletindo muito sobre o desapego... mas este relato do ligamento redondo só me fez crer que podemos administrar o que não faz mais parte de nossas vidas... mas que de alguma forma sempre vai esta lá... em algum lugar escondido, ou bem arrumado em alguma estante... ou guardado em alguma caixa... etc... Nada é esquecido ou excluído.
Amigo 3: Como assim?
- Veja só... nosso amigo rompeu o ligamento... A dor deve ter sido imensa.... E a maioria de nós sabe o que ele esta passando... Há pouco tempo ele rompeu um namoro de anos... Não posso ignorar que o fato tem muito a ver... Logo após o desligamento afetivo... o que ele fez??? Caiu no trampo... não tinha nem tempo para sair com a gente... Acredito que a vida fez isso... o corpo dele rompeu algo fisico... para ele parar fisicamente e assim descansar... pensar, analisar, chorar, sofrer.... seja o que for... Mas ele tem que se dar este tempo... é meu ponto de vista...
Após alguns minutos de silêncio e de comilança.... não sabia ao certo que tinha sido clara... e um dos meus amigos quebra o silêncio...
- Poxa Cá... sabe que faz sentido... tô aqui pensando... o cara precisava parar... ele estava um saco... um porre... precisava disso mesmo... Aliás cara.... isso dá até uma música: Se liga no ligamento...rsrsrsrs
- Putzzzzzzzzzz.... menos meuuuuuuuu... música filosofica já é demais...
Amigo: Mas meu olha só... em pensar que o dia que tiver meu filho... ele vai ter um ligamento de mim....
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.. Risos gerais...
Amigo 2: Masssssssss Burrrooooooooo... é só de mãe para filho cara.... você é mano!
Amigo: aaaaaahhhh é.... vacilo meu... então... eu só tenho da minha mãe... e do meu pai nada???
Amiga: Sua cara de minhoca já serve de prova que você é filho de seu pai!!!!
Comas risonhos!!!!kkkkkkkkkkkkkkkk
E nova rodada de café!
quarta-feira, 21 de março de 2012
Praticidade?!
Tenho uma amiga queridissima...Na qual não posso ficar muito tempo sem noticias suas devido nosso alto papo de filosofia e gargalhadas sem fim.
Entre muitos papos... questionamentos e confissões... eis que ela me surge com um ponto na questão sobre ser prático que nunca tinha analisado pela ótica que ela me mostrou:
- Sabe Cá... toda pessoa que é muito prática... pode analisar... é uma pessoa muito frágil. Ela esconde atrás de toda aquela ação... aquela necessidade de resolver tudo sem maiores complicações etc... Fragilidades cruéis diria... Porque quando você começa a questionar o fulano sobre o "porque" está fazendo isso ou aquilo... ou mesmo quando vc começa a dialogar algo mais profundo e pensativo... Pimba!... Você irá ouvir um tipo : não tenho tempo para isso... pensar demais sobre isso não é comigo e tal....
Eu fiquei analisando profundamente comigo... e também algumas pessoas que achava extremamente práticas.. e que achava que eram pessoas fortes etc e tal.... Mas ai fiz a pergunta:
- Mas amiga.... pq vc acha isso? qual parâmetro vc está usando?
- Então... ser prático nunca é o correto... vc acaba errando muito... demais... e mais, vc acaba atropelando pessoas, situações etc... e magoando sem vc saber... Pouco se importando o que outro está passando naquele momento... Praticidade demais... por vezes não faz vc ser intimo... Pq o prático esta querendo resolver o problema... Só que as vezes não tem problemas a serem resolvidos... vc só quer falar de vc... Diria que vc teria que ser muito equilibrado para ser prático e usar uma dose boa de sensibilidade e sem dúvida empatia!
Lógico que sai da casa de minha amiga me analisando... e vi que fui muitas vezes assim.. atropelando várias situações em busca de solucionar... Solucionei... mas devo ter machucado alguém neste trajeto...
A vida as vezes pede que sejamos práticos... sem muitos dramas com nossos problemas... que sintamos logico a dor e a alegria,... mas veja, ambas irão passar... tanto o bom ou o mal momento irão passar... e ai vem o nosso lado prático em fazer um diálogo sincero.. e ter o PRAZER de se analisar e ter uma conversa franca consigo.
Às vezes, fico bem cansada em ouvir e perceber pessoas que não são profundas nelas e acabam não sendo com as pessoas... Pensam apenas o necessário para sua sobrevivência, esquecendo de buscar serem pessoas melhores a cada dia.
Lógico... si melhorar dá trabalho... conhecer o outro também... entender o ponto de vista e si envolver então... muito mais.... Por que para alguns ainda é muito comodo não precisar se preocupar com isso... o que ganharei?!
Pois é,... parece bobo,... mas muitos estão assim.... á passeio.... e esquecendo de sentir o percurso... dessa chamada vida.