terça-feira, 17 de julho de 2012

Atomizando...

Há fragmentos do que leio, assisto e ouço.... que ficam ali em minha mente, conversando comigo como se fosse aquelas conversas de final de tarde em volta de uma mesa de café.
Outro dia, meu querido Serzinho ( na qual falo dele em posts antigos), enviou -me um video muito interessante. Não apenas pelo tema ser de saúde em vários aspectos, mas porque o palestrante em certo momento comentava sobre as partículas de átomo dentro da glândula pineal. Que quando esta glândula está hiperativa, produz e se cristaliza alguns minerais, no qual, ainda estão sendo estudado pela ciência. Sabe-se pouco sobre ela, assim como o equilibrio dos átomos entre si.
Mas em certo momento o palestrante diz: Sabem que o campo de energia dos átomos entre si repercute em tudo que é material... tudo que achamos que podemos tocar e sentir de certa maneira. Mas sabem que este assunto é ainda um mistério, porque, se realmente houvesse um desequilibrio neste campo entre eles... as coisas sairiam meio que "estourando" por ai.... Na verdade o que você toca... o que você vê repousar sobre uma superficie... não está tocando assertivamente, mas sim, meio que "flutuando" neste campo. Quando você anda, tem-se a certeza que seus pés tocam o chão... mas se realmente tocassem... seria um estouro certo...
Lógico que para explicar isso, leva-se horas... e mesmo assim apenas teoria. Mas a idéia é interessante e complexa. Pensar que por um momento não tocamos realmente as coisas.... Que ao abraçar ou beijar alguém... não estamos totalmente tocando aquele ser... apenas sua superficie em equilibrio.
Esta idéia de relatividade das coisas, lembra-me muito aquele filme Matrix... onde todo o questionamento da triologia era : aonde esta minha realidade? onde começa e onde termina?! Tudo que vejo e toco é falso então?!
Não quero trazer aqui algo pirante... mas dá para entender o porque muitas vertentes espirituais dizem: tenha mais consciência de quem você é... do que se preocupar em ter... Ter as coisas é bom... mas passa... o seu ser não... ele fica, porque é a única coisa verdadeira que podemos tocar na nossa ínfima realidade.


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