Acredito que este seja um dos textos que mais analisei para escrever.
Não pelo título acima, mas pelo o que fiquei analisando e os papos que minhas amigas e eu andamos conversando nos ultimos dias.
Fazer parte de qualquer grupo social não é facil... se envolver em algo ou com alguém, também requer muito trabalho e disposição... e nem todos estão muito afim disso.
Há dois pontos neste texto que gostaria de auto filosofar e convido a quem estiver afim de analisar.
Gosto muito de analisar ambientes em que me encontro com diversos tipos de pessoas... e não há lugar mais rico do que isso do que o metrô. Não reparo como a pessoa esta vestida assim ou assado... se esta limpa ou não etc... Analiso seus gestos, suas expressões, e como agem e reagem quando estão conversando com alguém. Isso ao meu olhar mais demorado... e com fundo musical todo rock que puder escutar neste poucos segundos ou minutos de observação.
Outro dia vi duas cenas lindas.... Uma era um casal de namorados, que poucas vezes vi, de forma tão carinhosa abraçados um ao outro. Falavam e se olhavam de forma muito especial... com certo respeito e admiração que realmente quem tiver um pouco de sensibilidade e quiser ver... das poucas cenas raras da demonstração de sentimentos em gestos bem sutis.
Outra, era uma menina de pouco mais de cinco anos, sentada no colo de seu pai, acarinhando seu rosto e o olhando de forma tão peculiar, que apenas um olhar infantil é capaz de fazer... com sua chupeta na boca balbuciava algumas palavras... e seu pai abria um sorriso a ela, que apenas a fazia rir ainda mais.
Estas duas cenas entraram de encontro a um pequeno papo que minhas amigas e eu tivermos outro dia sobre a forma de demonstrações de afeto e carinho das pessoas em geral. Sentíamos que os laços que unem as pessoas estão ultimamente muito frágeis... qualquer crise ou contrapostos de opiniões é motivo para brigas intensas... ou até separações. Muitos casais de amigos estavam assim e isso fazia o nosso papo ser uma analise para qual gaveta vai aquele sentimento que expus e não foi correspondido?!
Mas, outra questão foi levantada por minha amiga...O que é ser uma mulher nos dias de hoje? Ou melhor, no palavreado mais largado: o que é ser uma mina?
Muitos de nossos amigos acham que mulher mesmo, é aquela que você pode falar o que quiser... ser você mesmo... não precisar fazer tipo... curti o lugar porque a companhia é boa, e não apenas porque o lugar é assim ou assado... e que come o que quiser sem ficar com culpa depois... rs. E sem esquecer... que ela terá que ter a sensibilidade e a feminilidade de alguma forma demonstrada em seus gestos e palavras.
Bom... ai vem as cenas que descrevi... para mim elas foram cenas de uma delicadeza feminina, rara aos dias de hoje. E cada qual ao seu tempo, e necessidade do momento.
Mas a pergunta a seguir era: mas o que achavamos sobre aquelas mulheres que em sua vaidade, se pintavam, colocavam seus saltos e saem pela vida afora? ( e faço aqui uma ressalva de que, eu (como mulher) tenho minha vaidade, oras mais ou menos... mas há momento para tudo... até para sair montada na pintura e no salto rs)
Foi ai que falei uma situação para minhas amigas:
- Poxa... as vezes, é dificil para certas mulheres saírem desse arquétipo. Por que, a vaidade acaba dando uma "segurança" para elas... sendo que para outras, nem precise de tanto... apenas do básico... e este básico é pouco ou quase nada para algumas. Minha professora outro dia deu advertência para várias garotas da minha sala por conta disso... Porque não conseguiam deixar a vaidade de lado... só por poucos momentos.. ou algumas horas... Vaidade não é sinônimo de feminino... O feminino é tudo... é essência... é atitude... é maturidade ao ir e vim dos anos... Acredito que há poucas mulheres trabalhando nisso ... e acaba parecendo tudo muito igual...
Como diz uma letra dos Engenheiros do Havaí: .... todos iguais mas tão desiguais... uns mais iguais que outros...
0 comentários:
Postar um comentário