sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Aqui é Constantine, John Constantine... Otário!


Nem preciso lembrar aqui, que sou fanática em filmes. Aprecio assistir ate aqueles na qual as criticas não foram tão satisfatória, ou mesmo, algum comentário bom ou não de amigos.
Mas sendo final de ano, comecei a fazer uma retrospectiva dos filmes que mais aprecio em ver... Principalmente aqueles dos anos 80... ou mesmo da década de 60... acho um glamour só.
Mas o que mais me atrai em um bom filme, além de toda atuação do elenco escolhido a dedo, a fotografia, o ritmo do filme etc... Mas o roteiro e to da idéia referente a aquela historia, fazem ter um papo ultra filosófico comigo.
Postarei aqui durante os dias, semanas... alguns filmes que todos conhecem, mas falarei mais do lado B deles.
Devo começar pelo filme Constantine, para mim, um épico para Keanu Reeves... além de ser um tipo de filme atemporal.
A idéia é um exímio ocultista e exorcista super experiente (Constantine – Keanu Reeves), no qual tem que impedir que a terra seja dominada pelo filho do Diabo e toda sua legião. È uma luta constante entre anjos e demônios, aonde é colocado a todo momento para a prova da fé no qual Constantine tem que voltar a acreditar que Deus tem um plano um tanto quanto estranho e surpreendente.
O bem o mal é uma constante neste filme e acredito que é este link que faço com nossa realidade... e também  pela época de Natal e ano 2012 e todas suas lendas e premonições de fim do mundo.
Constantine se mostra aquele herói às avessas, nada doce ou gentil... nem vem vestido de branco ou faz a linha de bom moço. Acaba sendo objetivo, frio, sistemático e brilhante em suas atuações contra o mal.
Quem é o mal e quem é o bem nesta historia toda? Aos poucos o filme vai desenrolando e você que acaba decidindo aonde esta o equilíbrio dessa balança toda.
Uma das coisas mais claras e mais profundas  do filme são duas cenas:
Uma é quando Constantine vai ao encontro do guardião chamado Meia-Noite, aonde o seu trato é viver na neutralidade, ou seja, nem ajuda um nem o outro... e prefere viver entre os humanos... Para que Deus poderia fazer uso da neutralidade? A outra é quando simplesmente, Constantine, barganha com Lúcifer... e faz uso de um dos elementos da salvação na qual a Bíblia relata várias vezes, e que muitos foram salvos e que si faz ao contento divino: o sacrifício. John se põe em sacrifício para salvar uma pessoa e com isso a humanidade. Lembre-se: Deus tem um plano muito maior para John e não sai bem como o esperado.
Fora que as vezes temos a sensação que somos colocados como marionetes, a humanidade pode ser abençoada pelo livre arbitrio, no qual nem os anjos são agraciados com esta benção,... e que os tais mestiços mencionados por John, são os demônios que sopram aos nossos ouvidos (consciência), fazendo com quem entramos em conflito em qual caminho seguir?... em quem acreditar? O que é o certo ou errado nisso tudo?
São estas e muitas outras questões levantadas ao filme e digo que independente de sua veia religiosa, espiritualista ou filosófica... Assista com a mente aberta e atente-se aos diálogos.
Porque entre o bem e o mal sempre há um equilíbrio... por incrível que pareça.






1 comentários:

Camis disse...

Para fazer um acrescimo neste texto, estava outro dia conversando com amigos onde citavamos este filme... é interessante como tb existe uma certa organização e etica dentro do que é si mostrado o Mal no filme... Há uma hierarquia... ou seja,... se até no inferno não tiver disciplina, o proprio vira uma bagunça... e nem Lucifer quer isso...Incrivel!

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