domingo, 31 de julho de 2011
É apenas uma cicatriz...
Vaidade...
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Filosofando sobre o "serzinho"
Após ter escrito os textos no blog e repassado para queridos amigos que tb como eu, adoram filosofar boas idéias do cotidiano, os mesmos queriam saber quem era o tal “serzinho” e “garoto” que falava nas narrativas. Um deles disse assim: “Meu, flutuei na idéia desse garoto... mas ele existe, ou apenas fruto da sua imaginação feminina carente neurótica rsrsrsrs”... È foi desse jeito mesmo. O meu consolo que temos aquilo que merecemos... Então se faz aqui uma verdade para todos: O serzinho existe sim, não é gay, não é criança, e nem faz parte do meu imaginário ou firulas e afins.
Vou chamá-lo de T. aqui, mas esta é a primeira letra de seu nome bem próprio rs...
T. apareceu numa hora boa com suas filosofias... Sem pretensão de que sairia isso ou aquilo de filosofia textual...
Relembrando as primeiras impressões que T. me passou... Foram do tipo assim: “Por que vc está com este ar tão sério, sendo que vc não é nada disso aí...” Claro que nunca disse isso á ele... Mas agora ele ficará sabendo rs... Ele não teve moral comigo... Com uma cara meio sisuda e que se abria em fração de poucos segundos num sorriso e outro de garoto ginasial rsrsrs... Sacaram de onde saiu o termo nostálgico?!
Lógico que não tive papos filosóficos com T. de primeira, mesmo pq, não estava com cabeça e nem espírito para tal na época que o conheci... Mas gostava de acompanhar as idéias da pessoinha. Faço aqui outra ressalva: não,... Não conheço T. há anos, conheço-o há poucos meses... Que não chegam há um ano. Espantoso, não?! Estas sacadas da vida que acho um máximo... vc compartilhar idéias e refaze-las com pessoas que não sabem nada da sua vida... Mas é como soubéssemos.
Uma vez, T. se fez modelo de um experimento cientifico para meus estudos. Precisava de fotos de suturas... E ele tem uma belíssima em seu rim direito. T. sempre muito prestativo si dispôs... Entre uma conversa e outra ele solta:
T.: Vc quer que eu lembre coisas da época de ginásio??? E de estudo??? Nem sei o que comi no almoço rs
Eu: Mas que exagero... Claro que vc lembra o que comeu no almoço... Como é que vc conseguiu fazer faculdade???rsrsrs
T.: Ah, mas ai é outra historia... Quando preciso eu guardo! Rsrss Mas eu lembro sim o que comi, aliás, comi bem... Bastante...
Eu: Meu Deus!!! (sem acreditar) rsrsrsrs
Pois é, T. é assim... Ele se mostra de forma e gestos contidos... Vc não dá nada para o ser rs... Mas ai entre um olhar tímido e curioso, lá está todo o serzinho. De alma doce e gentil. Além, de um cinismo sem horizontes... Mas não de modo negativo... T. jamais humilharia ninguém por uma boa brincadeira... Mas gosta de debochar daquilo que vc não vê nenhum sentido de graça rs.
Sinto a alma de T. como um garoto, mas lógico no corpo físico gradativo cronológico masculino.
E não posso deixar de falar que sempre achei pessoas bem humoradas... Almas muito inteligentes... Que sabem encarar a vida de modo pratico demais... Achava-me uma pessoa pratica, mas T. consegue ser bem mais do que meu lado Johnie (masculino/prático). Não falarei do humor negro, mas que chega ser de uma acidez. Isso sim! Rs...
Uma das coisas que mais preciso destacar aqui é a sensibilidade do “serzinho”.
Veja que os textos que fiz, foram tiradas de conversas muito triviais... Falávamos do azul e de repente entrava o amarelo... E na mistura dos dois saia o verde...
Entendia o ponto de vista do serzinho, e pensava, eu preciso escrever isso... Esta idéia é muito boa... Acho que T. não faz idéia como foi bom escrever nossos pequenos fragmentos das conversas. Pq minha escrita estava muito individualista, e colocando T. nelas... Deram uma amplitude enorme... E que senti este feedback pelos meus amigos. Muitos até jogaram palavras de incentivo e dizendo que estavam com saudades dos meus escritos.
Mostrando o primeiro texto a T., logo, ele se escreve a seguinte opinião sobre a forma que o trato na narrativa:
T.: Bom... To f#@%!!! E sem moral... Fui chamado de “serzinho”, “garoto” e “ginasial”...
Não tenham dúvidas que me matei de rir quando vi esta declaração do meu estimado garoto... Lógico que ele elogiou o texto e tal... Mas quis mostrar o lado positivo, que o tratei de forma carinhosa, sem diminuir sua pessoa e isso nem faz parte da minha índole.
E T., já que vc me deu a permissão, terei que descrever sua estrutura física... Pois fui intimidada em um dos e-mails femininos rs...
Imagine um torrão de açúcar bem branquinho esculpido, em seus mais ou menos 1m e
Estas cadeiras...
domingo, 24 de julho de 2011
Fragmentos...
"Se a sua mente estiver dividida por dois desejos conflitantes, isso destruirá a sua unidade e paz. Lembre-se, quando tiver de segurar algo, segure-o;
quando tiver de deixá-lo ir, deixe-o."
A frase acima, foi dita por um amigo em meu e-mail e que me fez linkar uma de minhas muitas conversas com Dona Fulana (mente).
Estava há alguns dias, deitada a noite em minha cama... Olhando para teto como sempre e viajando em meus pensamentos.
Fiquei tentando relaxar meu corpo, enquanto tentava ao mesmo negociar com minha mente para ela me deixar em paz, e não querendo engatar nenhum diálogo com ela.
Eis que a Dona Fulana (a mente), faz a seguinte pergunta: Qual foi a última vez que vc esteve em paz comigo?
Pensei... vc quer mesmo que lhe diga? Vai ser uma conversa meio nostálgica.
Aaaah sim, sempre gosto quando filosofamos sem interrupções.
Bom, farei uma comparação e nela explicarei o que sinto e depois vc me deixa em paz, ok?!
Minha mente nada boba: Ok?!, mas o que vc disser, escreva e registre na janela dos teus olhos...
Fechado!
Bem Dona Fulana... vc lembra quando tínhamos oito anos? Sim...
Até onde consigo lembrar, eu era feliz até os oito anos... Eu era plenamente feliz comigo e com o meu singelo mundo infantil. Não me lembro de nada interrompendo meus sonhos e sono. Ninguém me cobrando isso ou aquilo, cumprir prazos, ganhar dinheiro, pensar no futuro... Se estava sendo certa o errada com aquele ou com este. etc, etc... Mamãe estava casada com papai ainda lembra? Sim...
Tínhamos nossos almoços sempre todos a mesa... Todos felizes. Papai tb era bem mais feliz que hoje... Saímos todos juntos... Víamos TV à noite sempre jogados no sofá... Eu era feliz.
- Mas e depois?
E agora vc lembra quando ficamos aqueles meses em Lisboa? Sim, como poderia esquecer. Foram nossos melhores dias... Eu tb tirei férias de vc rs (mente idiota!).
Pois é,... A sensação foi à mesma... A poucos meses de chegar aos meus trinta anos... E estava feliz por completar tal idade... Eu era feliz
- Não, pode me dizer?
Pq estava apenas comigo... Pela primeira vez... Não pensava em ninguém, não precisava ligar tb para ninguém (de tanto, que minhas ligações ao Brasil eram mínimas). Não havia barulhos rotineiros... Nem horários para cumprir com exatidão. Podia comer e andar para onde quisesse, a hora que bem entendesse.
O sentimento foi o mesmo... Igual a minha felicidade plena aos oito anos. Agora vc entende pq chorei tanto ao embarcar no aeroporto e voltar para o Brasil?!
Sim... Entendo... Meses depois tornei sua vida um infernoooo... O mármore era pouco para vc!
Pois é... vc quase me destruiu por completa... vc foi tão cruel.
-Mas não era para vc ter ido embora, vc poderia ter ficado lá para sempre... vc foi um idiota, mas uma vez pensou nas pessoas que estão aqui.
É Dona Fulana... Mas até
E hj? Vc é feliz, minha querida?!
Estava esperando esta sua pergunta... Lógico que minha felicidade é como aquele lema dos alcoólicos anônimos... “Um dia de cada vez”... È isso... Sou feliz na medida em que ando no meu dia com vc. Há doses que me curam e outras me viciam... Acho que é isso.
Não sei se seria feliz para sempre lá minha amiga... Mas sinto saudades daqueles lugares por onde andamos... Das pessoas que conhecemos... Das comidas e seus cheiros... Todas as cores e barulhos que podíamos ver e ouvir. Não estava com minha família, nem amigos, nem nada que lembrasse minha vida no Brasil. Mas eu era feliz lá...
Então, quando vc pergunta em paz... É disso que lembro... E às vezes é isso que tento resgatar quando deito e fico no silêncio da noite até de madrugada. O que pude segurar segurei... Mas o que tive deixar ir... Nossa. Como doeu... Falando isso com vc, parece um dramalhão só, mas querida, vc sempre soube como me sinto em certas situações... Sempre negociando alguma coisa com vc... Pq tenho a consciência que vc é tão viva quanto qualquer um que eu toque neste mundo... Ficamos amigas nestes dois fragmentos que lhe narrei.
E quando voltamos, o que tive que fazer: Ligar o tal botão do FODA-SE!
Isso doeu... Mas sinto que foi necessário. Parece que passo uma idéia de uma eterna insatisfeita... Mas não é... Talvez uma ânsia de alguma coisa...
Vc está satisfeita com isso?
- Sim estou,... E não vou lhe fazer lembrar mais. Sei que precisa descansar para suas obrigações... (e lá vem Dona Fulana, citar todas as minhas pendências a serem cumpridas).
sábado, 23 de julho de 2011
Tá frio, Tá quente ou tá morno?
Realmente a vida me surpreende a cada dia sobre a casualidade das coisas...
Uma amiga me disse umas de nossas conversas sobre o comportamento masculino. Que se sentia morna em relação aos homens.
Mais que inevitável, me veio à lembrança desse termo em um momento trivial com meu querido garoto... O complexo disso tudo era linkar uma conversa na outra... Minha amiga tinha a certeza do que estava sentido... De tanto que a própria, achava melhor se sentir fria do que morna em relação aos seus sentimentos com o sexo oposto. Coisa que meu estimado garoto não fazia. Tentarei transmitir a idéia do serzinho querido num breve diálogo:
O garoto: Nhoc, nhoc, nhoc (comendo e pensando).
Eu: Deus me livre! È horrível sentir-se uma pessoa morna na vida... Prefiro me sentir quente ou fria... Sou muito 8 ou 80...
O garoto: Como assim? Mas morno é o meio... Não é tão ruim... Nhoc, nhoc, nhoc... (comendo e pensando).
Eu: Claro que não... Morno é uma pessoa que está apática na vida... Não sente nada... Diz até uma letra de Gal Costa, que ela pede que emprestem uma alma que sinta, mesmo que seja frio e dor...
O garoto: Mas veja bem... O morno é a possibilidade mais próxima de que alguém pode chegar perto do quente ou do frio... Ela está no meio do caminho... Tendeu?
Eu: Lógico que não... vc já tentou convencer alguém morno? È difícil ela ser tocada sobre alguma coisa...
O garoto: Lógico que já... (silêncio) vc não me convenceu...
Eu: (risos) Mas não sabia que eu estava aqui para lhe convencer de alguma coisa??? Rsrsrs
O garoto: Isso poderia dá um texto...
Eu: mas eu preciso de um ponto de referencia... Algo para linkar tudo isso... E uma base de conclusão mínima... No qual não ocorreu...
O garoto: Mas eu ainda acho que dá um texto... (sorriso cínico do ser neste momento rsrsrs)
Confesso que se tivesse feito uma oposta com o tal garoto que eu não faria este texto, tinha perdido horrores. Ainda bem que não tenho este costume...
Mas esta conversa, no fundo, sabia que poderia se fazer um texto. Mas por onde começar... Pelo começo?! Sim,... Mas qual passo começo a andar? Com o direito ou esquerdo?
Quando dialoguei com minha amiga, e lógico, compartilhando sobre meus momentos mornos na vida... Que mesmo que dure um dia, aconteceram... Lembrei que o sair do morno é quase como aquela brincadeira de criança. Exato. Quando lhe vedam os olhos, giram vc, e depois um começa a direcionar a sua pessoa, quase aos gritos de que vc está quente, frio ou morno para pegar a pessoa, ou alguma coisa, ou mesmo chegar a algum lugar que a brincadeira pede.
Se alguém começa a gritar que vc está morno, vc não sabe para onde está chegando. Se esta perto ou longe de sua referencia, do seu alvo... vc perde sua perspectiva... Só quando se começa a ouvir o frio, sentimos que estamos nos afastando... e no quente, estamos chegando perto...
Mas perceba que mesmo na situação de morno, somos obrigados a andar... seja para que lado for... vc tem que caminhar... Dar o tal primeiro passo para sair da inércia.
Creio que era esta idéia que queria explicar ao meu estimado serzinho cheio de filosofia rsrs...
Acho a situação de morno algo como ficar cômodo em sua vida. Seria o medo na zona de confronto?!
Quando ficamos mornos aos nossos sentimentos isso afeta terrivelmente a sua interação com as pessoas...
No frio, nos afastamos... Quase um isolamento cruel para nossa alma... Mas necessário, como um momento de descanso obrigatório... e quando quentes, chega ser uma atração quase frenética com a vida... Tudo corre bem, até os aborrecimentos parecem não lhe atingir.
Brincar de quente, frio e morno com a vida... Pode ser uma forma de deboche com a mesma... Mas é aquilo, se está morno,... Que dure um dia, uma semana, meses... Mas não uma vida.
domingo, 17 de julho de 2011
Divas
Este estilo Lisa Minelli de ser, inconfudível... há um estilo unisex, mas sem perder a feminilidade!
Conversando sobre Peanuts
Faz um tempo que não posto nada no blog.. até por motivos de dedicação mesmo.. e ainda prefiro escrever em folhas soltas do meu caderno, ao invés de letras digitadas... Então ficaram um monte de textos e coisas belas que vi por estes meses. Massssss.. como nada é por acaso... um assunto fez meu tesão voltar a escrever nele e atualizar... O texto a seguir, só existe por conta da ajuda do estimado garoto que nele cito!...rs
Sempre tive a certeza que as melhores idéias e papos saem de momentos muito triviais. Para comprovar isso, relato uma passagem muito interessante, e não menos engraçada...
Conversava sobre épocas de vida estudante com um serzinho muito querido (e tenho certeza que ele vai sacar rs). Entre uma peraltice e outra de garoto ginasial, eis que surge o seguinte diálogo:
Eu: A única coisa que desenhava bem era o Snoopy.
O Garoto: Snoopy?! Eu sou mais o Charlie Brown.
Eu : Ué?! Por quê?
O Garoto: Por que é a turma do Peanuts (Amendoim) e não do Snoopy!
Eu: Mas quando Schultz criou as personagens, Snoopy personificava aquilo que ele queria ser, e o Charlie Brown era ele quando criança... algo que ele tinha vergonha e não queria mais ser...
O Garoto: Então, por isso que eu sou mais Charlie Brown... Pq por mais que o Snoopy seja tudo isso que sabemos, ele sempre vai obedecer ao dono (Charlie) e por mais que Schultz queria ser Snoopy, no fundo ele vai ser sempre Charlie Brown...
Preciso informar que resumir esta conversa, por que para chegar neste resultado e entender a conversa do meu estimado serzinho... demoro! Além de ter aparecido o Schoeder no meio dessa conversa toda, pq o estimado serzinho também si identificava com o tal.
Mas, esta idéia ficou em minha mente, e não podia deixar de pensar que o tal raciocínio do garoto fazia sentido.
Refletindo nas minhas admirações ao cãozinho, ele fazia meus encantos porque ele era sempre auto-suficiente, quase sempre se saia bem em seus projetos, não ligava muito para que os outros dissessem ou pensavam, tinha uma solução para tudo e todos... enfim... era tudo de bom que alguém poderia ser... falando de auto estima e afins.
Mas e o Amendoim? Aquele garoto tímido, querendo sempre de alguma forma ser aceito pela turma e inclusive pelo seu cão... era algo que não me atraia. Talvez até pela falta de confiança, conflituosa
Schultz, em sua genialidade, fez uma complexa teia de relacionamentos... e que por vezes acho que seus episódios não foram feitos para crianças e sim para aqueles adultos ainda com alma de criança.
Entendia em certo ponto, porque o tal garoto se identificava tão bem com o Charlie, pelo simples fato de que, Charlie é o que chamamos de real, faz parte do nosso dia a dia... Charlie é o comum, mas que representa muito para um Snoopy... Porque apesar de toda independência do cãozinho, o mesmo, não vive sem o dono. E isso se mostra em vários episódios.
È fácil ser Snoopy... Difícil é viver o dia a dia como um Charlie... É bom sonhar como um Snoopy, mas na prática sempre fazemos como Charlie.
Nem quero colocar aqui, o certo o errado, quem é o bom ou não... Mas apenas de que um completa o outro, sem mais nem menos... e isso que faz e é a graça de tudo!