terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Red Hot... e sua plástica
Sempre adorei os clipes do Red Hot... Não apenas por curtir as canções, mas por toda fotografia, plástica do video e todo a atuação espontânea do grupo.
Around the world - foi um clipe que mostra muito bem esta atuação e com muita tecnologia... adoro a energia dessa musica.
Este clipe foi o primeiro lugar por varios meses na MTV... além da bela fotografia puxada mais para tons frios, percebam toda tecnologia usada na época.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ava Gardner
Ava Gardner. Conheçam a atriz chamada como "o animal mais belo do mundo". Eu, particularmente, poderia ser trocada a palavra "animal" para "mulher", massssssssss.. td bem...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Curiosidades 1 - The Verve
Sempre achei interessante a forma como os clipes musicais são feitos. Toda a idéia do artista etc... estava procurando alguma coisa para postar quando me deparei com este clipe do grupo inglês The Verve. Sou suspeita, porque sempre tive uma queda por bandas inglesas, talvez até pela forma introspectiva que se apresentam. Lembro quando assisti pela primeira vez na Mtv, ou seja, quando tinha algo muito digno de assistir. A curiosidade esta como ele foi feito na sua primeira tentativa: o vocalista caminhava realmente pelas ruas entre pessoas indo e vindo em seu cotidiano. Mas acabou não dando certo por conta dos esbarrões e em seguida muitas agressões. Então resolveram fazer a coisa toda coreografada e atores como pedestres. Foi o primeiro clipe a dar esta ideia de câmera a captar o andar frontal... e isso deu um novo ritmo ao clipe em si e para outras idéias. Além da fotografia e toda a idéia de andar na rua sem precisar desviar dos pedestres a sua frente, com certeza algum dia sempre quisermos fazer algo assim.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
A deusa egípcia Sesh
Representada com uma folha de marijüana sobre a cabeça. Seshat foi uma divindade protetora das bibliotecas, do conhecimento e da geomancia entre outras coisas.
Os cultos à fertilidade, repletos de práticas sexuais, evoluíram ao longo das Eras e desenvolveram-se entre os estudiosos Gnósticos e os praticantes de Tantra. Tornou-se um "casamento sagrado" que acontece no plano mental dos praticantes. O ritual não se dedica mais à fecundidade da terra ou dos homens; antes, pretende proporcionar o encontro do indivíduo consigo mesmo e sua identificação com o Universo.
Ritos que usam o sexo e a cannabis buscam o despertar da kundalini e sua ascensão, ou seja, a ativação da energia sexual de modo tal que ela possa percorrer a coluna, alcançar a glândula pineal e atuar no cérebro como força criadora e re-generadora; e não mais e somente como força de geração física.
A glândula pineal é considerada a sede da alma, do espírito. É um órgão misterioso de funções praticamente desconhecidas mas para os praticantes do esoterismo, o uso da cannabis combinados com outras práticas, como relaxamento e meditação, produz uma ativação incomum da energia sexual. Nas palavras do místico Aleister Crowley, extremamente experiente quando o assunto é droga e sexo: "Quando você entende que Deus é meramente um nome para o instinto sexual não me parece tão difícil admitir que Deus está no sexo".
(FONTE Marijüana: the ultimate sex drug
CANNABIS CULTURE publicado em novembro 1999
por Chris Bennett tradução & adaptação: Ligia Cabús )
Igrejas, catedrais, mosteiros e afins Parte 1
Razão e sensibilidade: A arte de pensar e sentir
Não poderia começar a escrever sem mencionar que é com muita alegria e satisfação, que tive a vergonha na cara de fazer um blog. Sempre vinham prioridades mais emergenciais e deixava a ideia de lado. Tive ajuda de amigos e um deles em especial ( http://sociedadedionisiaca.blogspot.com/). Depois ter tido um intensivão rápido de blog, comecei a fazer os pequenos esboços. A ideia já tinha na mente: colocar e dissertar tudo o que já vivenciei de arte por onde viajei. Não é muita coisa, mas significativo ao meu ver. E uma das coisas que começarei é o filme Razão e Sensibilidade. Onde foi minha companhia nesta virada de ano. Aqui coloco um olhar um pouco mais psicológico e filosófico ao tema. Mas é um belo filme de ser visto e também de ser lido, pois é baseado no romance de Jane Austen.
Um dos maiores dilemas existenciais do homem moderno é como jogar adequadamente com o binômio lógica e emoção. Quando ser lógico e quando ser emocional? Como dosar adequadamente essas duas propriedades tão humanas que parecem ser antagônicas, mas que na verdade são complementares? Quanto de emoção, devemos colocar em nosso trabalho e quanto de razão em nossas relações afetivas? Essas questões são pertinentes e passam por nossa mente mesmo, sem temos consciência.
Esse assunto é muito pertinente dentro da chamada Era do Conhecimento, que tem como características a grande competividade, e a relação do conhecimento com a competência necessária para participar do jogo. E é justamente nesse cenário que começamos a encontrar as respostas para essa questão.
A explicação, que vem da psicologia, diz que não somos capazes de absorver conhecimento, mas sim de construí-lo. Em outras palavras, conhecimento não se transfere se constrói. Então vem a pergunta infalível: como se faz isso? A equação é simples: conhecimento = informação + sentido + afeto.
Ou seja, só conseguiremos construir conhecimento se percebermos o sentido da informação e conseguirmos criar com ela algum tipo de ligação afetiva. Opa, razão e sensibilidade reunidas com um propósito comum. E o mesmo acontece no trabalho, pois a pessoa trabalha melhor pelo mesmo motivo, associando sua atividade com a percepção do valor do mesmo (sentido) e a criação de uma ligação emocional (afeto).
A literatura costuma tratar dessa questão com muita freqüência. Um dos melhores exemplos é o livro “Razão e Sensibilidade” da inglesa Jane Austen, que conta a história de duas irmãs, Elinor, a “racional”, e Marianne, a “sensível”. Durante toda a história o leitor fica curioso para saber qual das duas vai se dar melhor. Elas pertencem a uma família rica que, com a morte do pai, é obrigada a reduzir drasticamente o padrão de vida. Como as moças estão em idade de casar, percebem que agora essa missão será mais difícil, pois os “bons partidos” fatalmente se afastarão, pela falta do dote.
A sociedade inglesa da época é totalmente obcecada por status. Há um clima de vigilância sobre a condição financeira de todos, e são valorizados os sobrenomes e os títulos. É claro, as irmãs estão condenadas a sofrer muito, pois começam a encontrar resistência das famílias a que pertencem os rapazes por quem se apaixonam.
As irmãs se ajudam mutuamente, e conseguem dessa forma, suportar as vicissitudes e atingir seus objetivos. A autora deixa claro que uma depende da outra, jogando com a idéia de que todos nós somos dotados das duas qualidades mentais, a lógica e a emoção, e que ambas são importantes e complementares.
Todos somos Elinor e Marianne, e é bom que assim seja na proporção adequada que cada momento exige. E o adequado é decidir racionalmente e viver emocionalmente. No entanto, é muito grande o número de vezes que agimos ao contrário disso, tomando decisões emocionais e depois tendo que viver racionalmente, até corrigir os erros das decisões inadequadas.
No final da história ficam todos felizes, menos os esnobes rancorosos. E o curioso é que a racional Elinor cede aos encantos do amor verdadeiro de Edward, enquanto a sensível Marianne dobra-se ao comportamento lógico e adequado do coronel Brandon.
É a história de nossas vidas. Razão e sensibilidade são complementares e necessários, e não opostos e excludentes. Aprendemos quando percebemos o significado do que estamos aprendendo, trabalhamos melhor quando conseguimos estabelecer uma ligação afetiva com nosso trabalho. E sempre lembrando: decidir racionalmente, para poder viver emocionalmente. Jamais o contrário!